Acromerrena no SOSertão Voando, e além...

04/11/2009 - Botei o focinho prá fora do quarto as 7 da matina e já via a poira correndo e as arvores balançando forte, nem prá rampa eu fui, próxima parada: Quixadá (344km)Chegamos as 16:10 e as 17:00 já estava na trilha para Rampa da Pedre Dos Ventos, uma subida muito íngrme, 4x4 em primeira reduzida!! Na rampa o vento de frente não durou nem o tempo de tirar a mochila do carro, morro sombreado, vento de cauda, só deu mesmo para aproveitar o vizooal...

05/11/2009 - 9:00, Morro do Urucum, Quixadá. Dá uma olhada na foto do anemometro, ela fala por si.Depois de 4.000km Desistimos de continuar com o evento até Ipu e Luzilandia, nesta última as decolagens são rebocadas, trike para as asas e carro para os parapas. Partimos para o litoral, meio sem rumo mas com possibilidades de Fortaleza ou Canoa Quebrada, optamos pela segunda. Encontramos logo com o Jerome (o primeiro a voar de parapente no Brasil) que estava fazendo um duplo e pousou para decolar solo junto comigo, mas o vento estava já muito lateral e uma cerveja foi a melhor opção.

06/11/2009 - Dia de descanso, só andando prá lá e prá cá. Fomos a uma fazenda eólica em frente a praia e no final da tarde, nova tentativa de decolagem, enchi o saco do parapente de areia e botei dentro da selete, mas depois de inflar umas duas vezes a prudencia mandou nem engatar. Um piloto de Sampa decolou de Primus, quase assistimos uma trajédia, foi carregado que nem pipa solta, felizmente conseguiu escapar do rotor e pousar na areia com as roldanas coladas.

Chegou a 47 km/h de máxima.

Mas mesmo assim teve kamikaze se lançando...

As asas decolavam bem mais tranquilamente.

Enquanto os parapas faziam malabarismos.

Eram tantas no banheiro que tinhamos de pisar com cuidado.

Amigo, se for por alí eu chego lá?

No caminho, água...

e fogo.

Já em Canoa Quebrada.

Paolo (um italiano "local"), Jerome e eu.

Será que dá prá voar nisso?

Jangada.

Fazenda eólica.